...batismo de mergulho!!!
Confesso que estava "borradinha" de medo, mas depois de experimentar adorei. É uma sensação de relaxe, de bem estar... Nem quero imaginar como será mesmo no mar, a ver os peixinhos, o fundo...
Para quando o próximo?????
Obrigada amor, adorei :)
Eu Tu e Elas
segunda-feira, 17 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Para ti, maninha
Entrei no quarto de mansinho, para não incomodar a minha mãe e para me enroscar no meio deles, como adorava fazer sempre que acordava...
-Pai, a mãe!!???
-A mãe foi para o hospital para ter o bébé...
Não vos sei explicar a sensação de felicidade que senti naquele momento, e a minha reação foi começar a saltar em cima da cama- A mãe foi buscar o bébé, a mãe foi buscar o bébé...
Tinha 4 anos, mas esta é uma imagem que tenho bem presente e que me lembro bem. Lembro-me de me sentir feliz. Ia ter um mano, ou uma mana (ainda não sabíamos).
Quando a vi pela primeira vez senti um orgulho enorme naquela carinha rechonchuda e olhinhos rasgados. Sentia orgulho ao ver a reação da família ao visitá-la: "Que linda, que bébé bonita" É a minha mana, a minha menina.
Quando veio para casa, mais gente a visitá-la, mais elogios...e eu comecei a não achar muita piada àquela atenção toda só para ela. E aí começaram a aparecer os ciúmes.
Se ela bebia o biberão, também queria que a minha mãe fizesse para mim. Se lhe davam a chucha a ela, porque é que eu também não podia usar?? E lá voltei a usar chucha aos 4 anos de idade (a culpa é tua mana, se tenho dentes de chucha hoje em dia).
Mas a verdade é que, apesar dos ciúmes, sentia um orgulho de andar a passear com ela e os meus pais e ouvir o "que bébé linda".
O tempo foi passando, fomos crescendo. Passámos por fases que não nos podíamos ver uma à outra. Não nos dávamos lá muito bem (ao ponto de lhe apertar o pescoço com umas ganas e de acabar com uma caneta espetada na perna).
Apesar disso, e sem lhe dizer para não dar o braço a torcer, sentia um amor por aquela pequena...
Quando fui estudar para S. Miguel começamos a sentir a falta uma da outra. Começámos a dar mais valor ao tempo que passávamos juntas quando vinha de férias.
Entretanto, foi a vez dela de se aventurar por outras terras para realizar o seu sonho. E aí sim, as saudades apertaram ainda mais. Começámos a dar-nos muito bem, a sentir muito a nossa amizade.
O dia que a vi levantar a capa com as fitas e tornar-se uma jornalista foi um dia de muita emoção. A minha menina estava a crescer, estava a ficar uma mulher.
Hoje em dia, é a minha melhor amiga. A pessoa em quem confio cegamente. O meu pilar nas vitórias e nas derrotas. É em quem penso sempre que tenho novidades, sejam elas boas ou más.
Quando nos juntamos fazemos a festa com as nossas tontices, cantigas e gargalhadas.
E o orgulho que senti quando a vi, o orgulho que sentia quando a elogiavam, cresceu tal como nós.
É uma pessoa forte, de bom coração, corajosa, destemida, lutadora, meiga, positiva, linda....e linda que é a minha mana.
Tem um sorriso que nos contagia.
E hoje a minha menina-mulher faz anos. Hoje é o seu dia. E só posso desejar que continue sempre a ser a pessoa maravilhosa que é e que eu amo com todas as minhas forças. Só lhe posso desejar toda a sorte do mundo e que a vida lhe corra sempre pelo melhor.
Parabéns mana. Goto muito de ti.
-Pai, a mãe!!???
-A mãe foi para o hospital para ter o bébé...
Não vos sei explicar a sensação de felicidade que senti naquele momento, e a minha reação foi começar a saltar em cima da cama- A mãe foi buscar o bébé, a mãe foi buscar o bébé...
Tinha 4 anos, mas esta é uma imagem que tenho bem presente e que me lembro bem. Lembro-me de me sentir feliz. Ia ter um mano, ou uma mana (ainda não sabíamos).
Quando a vi pela primeira vez senti um orgulho enorme naquela carinha rechonchuda e olhinhos rasgados. Sentia orgulho ao ver a reação da família ao visitá-la: "Que linda, que bébé bonita" É a minha mana, a minha menina.
Quando veio para casa, mais gente a visitá-la, mais elogios...e eu comecei a não achar muita piada àquela atenção toda só para ela. E aí começaram a aparecer os ciúmes.
Se ela bebia o biberão, também queria que a minha mãe fizesse para mim. Se lhe davam a chucha a ela, porque é que eu também não podia usar?? E lá voltei a usar chucha aos 4 anos de idade (a culpa é tua mana, se tenho dentes de chucha hoje em dia).
Mas a verdade é que, apesar dos ciúmes, sentia um orgulho de andar a passear com ela e os meus pais e ouvir o "que bébé linda".
O tempo foi passando, fomos crescendo. Passámos por fases que não nos podíamos ver uma à outra. Não nos dávamos lá muito bem (ao ponto de lhe apertar o pescoço com umas ganas e de acabar com uma caneta espetada na perna).
Apesar disso, e sem lhe dizer para não dar o braço a torcer, sentia um amor por aquela pequena...
Quando fui estudar para S. Miguel começamos a sentir a falta uma da outra. Começámos a dar mais valor ao tempo que passávamos juntas quando vinha de férias.
Entretanto, foi a vez dela de se aventurar por outras terras para realizar o seu sonho. E aí sim, as saudades apertaram ainda mais. Começámos a dar-nos muito bem, a sentir muito a nossa amizade.
O dia que a vi levantar a capa com as fitas e tornar-se uma jornalista foi um dia de muita emoção. A minha menina estava a crescer, estava a ficar uma mulher.
Hoje em dia, é a minha melhor amiga. A pessoa em quem confio cegamente. O meu pilar nas vitórias e nas derrotas. É em quem penso sempre que tenho novidades, sejam elas boas ou más.
Quando nos juntamos fazemos a festa com as nossas tontices, cantigas e gargalhadas.
E o orgulho que senti quando a vi, o orgulho que sentia quando a elogiavam, cresceu tal como nós.
É uma pessoa forte, de bom coração, corajosa, destemida, lutadora, meiga, positiva, linda....e linda que é a minha mana.
Tem um sorriso que nos contagia.
E hoje a minha menina-mulher faz anos. Hoje é o seu dia. E só posso desejar que continue sempre a ser a pessoa maravilhosa que é e que eu amo com todas as minhas forças. Só lhe posso desejar toda a sorte do mundo e que a vida lhe corra sempre pelo melhor.
Parabéns mana. Goto muito de ti.
domingo, 5 de maio de 2013
Porque também foste, és e serás sempre uma mãe para mim...
Lembro-me de chegar a casa dela ainda embrulhada numa mantinha, de pijama vestido.
Ao entrar na cozinha, ainda ao colo, sentia o cheirinho do café com farinha e a sensação de conforto era ainda maior...cheguei a casa da avó.
A minha infância passada naquela casa, na tua casa avó, será das coisas que nunca esquerecei na vida.
Tenho memórias tão vivas de ti e daqueles tempos.
Adorava vê-la a ler. Os olhos grandes atrás do vidro das lentes. O murmuro que se ouvia quando estava a ler.
Os recados que me deixava quando tinha de sair e eu ainda estava a dormir. Recados numa letra redonda, linda, recortada, deixados sempre no mesmo sítio para ter a certeza que os via e não ficava preocupada. Com erros de quem não frequentou muito tempo a escola, mas que faziam ter a certeza que é uma grande mulher por mesmo assim saber escrevê-los.
Chegava a casa com o pãozinho fresquinho, fazia o café e chamava-me. Comia com gosto, com um sorriso nos lábios, enquanto a observava na lide da casa, à volta do fogão, o cheirinho a sopa...
A sala cheirava a petróleo. Petróleo das toalhas e panos que bordava.
Como aquela mulher gostava de bordar.
Seguia os desenhos azuis (daí o cheiro a petróleo) minuciosamente com aquelas mãos de fada.
E fê-lo até os olhos a começarem a trair, até as linhas ficarem de tal forma impercetiveis que já não era capaz de as seguir. Fê-los até as mãos lhe começarem a tremer devido à estúpida da doença que a ataca.
E deixou toalhas e panos, que seriam para os netos mais novos, imcompletos. E a tristeza que aquilo há de ter sido para ela. Mas não conseguiu terminá-las.
Os meus dias passados naquela casa, ficarão sempre comigo.
Hoje, continua a adorar a casa cheia, embora já não esteja na sua.
E hoje não poderia passar o dia sem ir vê-la. Sem lhe dar um grande beijinho.
Porque ela foi, é e será sempre a minha segunda mãe...
Ao entrar na cozinha, ainda ao colo, sentia o cheirinho do café com farinha e a sensação de conforto era ainda maior...cheguei a casa da avó.
A minha infância passada naquela casa, na tua casa avó, será das coisas que nunca esquerecei na vida.
Tenho memórias tão vivas de ti e daqueles tempos.
Adorava vê-la a ler. Os olhos grandes atrás do vidro das lentes. O murmuro que se ouvia quando estava a ler.
Os recados que me deixava quando tinha de sair e eu ainda estava a dormir. Recados numa letra redonda, linda, recortada, deixados sempre no mesmo sítio para ter a certeza que os via e não ficava preocupada. Com erros de quem não frequentou muito tempo a escola, mas que faziam ter a certeza que é uma grande mulher por mesmo assim saber escrevê-los.
Chegava a casa com o pãozinho fresquinho, fazia o café e chamava-me. Comia com gosto, com um sorriso nos lábios, enquanto a observava na lide da casa, à volta do fogão, o cheirinho a sopa...
A sala cheirava a petróleo. Petróleo das toalhas e panos que bordava.
Como aquela mulher gostava de bordar.
Seguia os desenhos azuis (daí o cheiro a petróleo) minuciosamente com aquelas mãos de fada.
E fê-lo até os olhos a começarem a trair, até as linhas ficarem de tal forma impercetiveis que já não era capaz de as seguir. Fê-los até as mãos lhe começarem a tremer devido à estúpida da doença que a ataca.
E deixou toalhas e panos, que seriam para os netos mais novos, imcompletos. E a tristeza que aquilo há de ter sido para ela. Mas não conseguiu terminá-las.
Os meus dias passados naquela casa, ficarão sempre comigo.
Hoje, continua a adorar a casa cheia, embora já não esteja na sua.
E hoje não poderia passar o dia sem ir vê-la. Sem lhe dar um grande beijinho.
Porque ela foi, é e será sempre a minha segunda mãe...
Para ti mãe...
...a pessoa mais paciente que já conheci...
...a quem é preciso muito para finalmente se mostrar chateada ou zangada...
...a pessoa que, com apenas um "Sim mãezinha" ao telefone, já sabe o nosso estado de espírito...
...a pessoa que melhor nos conhece...
...aquela que, sem ser preciso levantar a mão, nós respeitávamos e obedecíamos...
...a pessoa que quando pegou na colher de pau para nos "ralhar" nos fez rir por acharmos que aquela imagem não era real...
...a pessoa (sem falar também no paizinho e manos) que mais falta me fez durante 6 anos...
...a senhora linda que nos ama como ninguém, que nos dá colo ainda hoje em dia...
...a nossa mãezinha que amamos, respeitamos e seguimos as pisadas enquanto pessoas...
Um dia, quando for mãe, só quero conseguir ser metade daquilo que foste para nós e tenho a certeza que já serei uma óptima mãe.
...a quem é preciso muito para finalmente se mostrar chateada ou zangada...
...a pessoa que, com apenas um "Sim mãezinha" ao telefone, já sabe o nosso estado de espírito...
...a pessoa que melhor nos conhece...
...aquela que, sem ser preciso levantar a mão, nós respeitávamos e obedecíamos...
...a pessoa que quando pegou na colher de pau para nos "ralhar" nos fez rir por acharmos que aquela imagem não era real...
...a pessoa (sem falar também no paizinho e manos) que mais falta me fez durante 6 anos...
...a senhora linda que nos ama como ninguém, que nos dá colo ainda hoje em dia...
...a nossa mãezinha que amamos, respeitamos e seguimos as pisadas enquanto pessoas...
Um dia, quando for mãe, só quero conseguir ser metade daquilo que foste para nós e tenho a certeza que já serei uma óptima mãe.
Subscrever:
Mensagens (Atom)